Saindo do Fundo do Poço Financeiro: Minha Jornada com Fé, Coragem e Mudança de Mentalidade

Olá, amigos. Meu nome é Rafael Paz, e se você está lendo isso, provavelmente já passou por aqueles momentos em que o dinheiro some mais rápido do que entra, né? Eu sei bem como é. Há alguns anos, eu estava no que chamam de fundo do poço financeiro. Dívidas empilhadas, conta no vermelho, e uma sensação de que nada ia dar certo. Mas, graças a Deus, eu saí dessa. Não foi fácil, não foi rápido, mas com fé, coragem e uma boa mudança na minha cabeça, as coisas viraram. Hoje, eu quero compartilhar essa história com vocês, porque se eu consegui, você também pode. Vamos nessa jornada juntos?

Eu não sou nenhum guru financeiro, longe disso. Sou só um cara comum, cristão, que ama sua família e tenta viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia. Mas olha, a vida me deu umas rasteiras que me fizeram repensar tudo. Nesse artigo, vou contar como tudo começou, os erros que cometi, como a fé me sustentou, e os passos práticos que tomei para me reerguer. Espero que inspire você, de coração.

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O Início da Queda

Tudo começou lá por 2018, quando eu tinha um emprego estável em uma empresa de tecnologia aqui em São Paulo. Eu ganhava bem, sabe? Mas aí veio a tentação de viver além das possibilidades. Cartão de crédito virava melhor amigo, parcelas intermináveis para comprar coisas que eu nem precisava. Uma TV nova, um celular top de linha, viagens que eu não podia pagar à vista. Eu pensava: "Ah, Deus vai prover, né?" Mas eu estava usando isso como desculpa para não ser responsável.

Olha, eu me lembro de uma vez que comprei um carro novo, financiado em 60 prestações. Parecia uma boa ideia na hora, mas logo as contas começaram a apertar. O salário mal dava para cobrir as dívidas, e eu comecei a pedir empréstimos para tapar buracos. Era como cavar um poço maior para sair de um menor. Minha esposa, Ana, via tudo isso e tentava me alertar, mas eu era teimoso. Achava que controlava a situação.

Aos poucos, o estresse foi crescendo. Noites sem dormir, discussões em casa, e uma sensação de fracasso que me consumia. Eu orava, sim, mas era mais um pedido desesperado do que uma conversa verdadeira com Deus. Tipo, "Senhor, me tira dessa!" sem mudar nada no meu comportamento. Foi aí que as coisas pioraram de verdade.

Em 2020, com a pandemia, perdi o emprego. De uma hora para outra, sem renda, com dívidas batendo na porta. Os bancos ligando todo dia, cartões bloqueados, e eu me sentindo o pior marido e pai do mundo. Meus filhos pequenos não entendiam por que não podíamos mais ir ao shopping ou comprar brinquedos. Aquilo doía no peito, cara. Doía muito.

Eu tentava arrumar freelas aqui e ali, mas nada fixo. Vendia coisas em casa para pagar contas urgentes. Lembro de vender minha coleção de livros, que eu amava tanto, só para colocar comida na mesa. Era humilhante, mas necessário. Nesse ponto, eu estava no fundo do poço, literalmente. Sem esperança, sem direção, e questionando se Deus tinha me abandonado.

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O mapa da minha própria jornada, um testemunho de quem viveu o vale da alma e encontrou a verdadeira paz no Evangelho. E eu escrevi cada palavra pensando em pessoas como nós.

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Chegando ao Fundo do Poço

O fundo do poço não é só sobre dinheiro zero na conta, é sobre o que isso faz com a sua mente e o seu espírito. Eu me isolava, evitava amigos da igreja porque tinha vergonha. "Como um cristão como eu chegou nisso?" eu pensava. A depressão batia forte, e eu me sentia um fracasso total. Ana tentava me animar, mas eu estava cego pela autopiedade.

Uma noite, eu chorei sozinho no banheiro, olhando para o espelho e não reconhecendo o homem ali. Tinha engordado, olheiras profundas, e um vazio no olhar. Foi aí que lembrei de um versículo da Bíblia, Filipenses 4:13: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece". Mas, honestamente, na hora eu duvidei. Como Deus ia me fortalecer se eu tinha feito tanta besteira?

Eu comecei a pesquisar histórias de gente que saiu de dívidas, e encontrei o site do Dave Ramsey. Ele fala sobre finanças pessoais de um jeito prático, inspirado em princípios bíblicos. Li sobre os "baby steps" dele, e aquilo acendeu uma faísca em mim. Mas ainda assim, eu precisava de mais do que conselhos; precisava de uma transformação interna.

O poço era fundo porque envolvia não só finanças, mas minha identidade. Eu me definia pelo que tinha, não pelo que era em Cristo. Isso me levou a erros repetidos, como gastar para impressionar os outros. Amigos postando vidas perfeitas nas redes sociais, e eu querendo acompanhar. Bobagem, né? Mas real.

Por meses, vivi nessa escuridão. Contas atrasadas viravam bola de neve com juros. Um dia, recebi uma notificação de despejo porque o aluguel estava atrasado há três meses. Aquilo foi o golpe final. Chorei com Ana, e decidimos que algo precisava mudar. Não dava mais para fingir que estava tudo bem.

Eu me lembro de orar de joelhos naquela noite, pedindo perdão pelos meus erros e forças para recomeçar. Não foi uma oração perfeita, com vírgulas fora do lugar na minha mente, mas foi sincera. E sabe, Deus ouve o coração, não a gramática.

A Virada pela Fé

A fé foi o alicerce da minha recuperação. Sem ela, eu teria desistido. Comecei a ler a Bíblia todos os dias, não só por obrigação, mas buscando respostas reais. Provérbios 22:7 diz: "O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta". Aquilo me acertou em cheio. Eu era escravo das dívidas, e precisava me libertar.

Participei de um grupo de estudo bíblico online, através do site Bíblia Online, onde discutíamos finanças à luz da Palavra. Foi ali que entendi que Deus não quer que vivamos em escassez, mas em abundância responsável. Jesus falou sobre o mordomo fiel em Lucas 16, e eu percebi que não estava sendo fiel com o que Deus me dava.

Minha oração mudou. Em vez de pedir milagres instantâneos, pedia sabedoria e disciplina. Lia histórias como a de José no Egito, que saiu da prisão para governar, tudo pela fé e paciência. Isso me inspirava a persistir. Aos poucos, a fé me dava paz no meio da tormenta. Não resolvia as dívidas da noite pro dia, mas me impedia de afundar mais.

Eu comecei a jejuar, sim, jejuar por clareza financeira. Parece louco? Mas funcionou. Durante um jejum de três dias, tive ideias para cortar gastos desnecessários. Desliguei TV a cabo, vendi o carro financiado – mesmo com prejuízo – e comecei a usar transporte público. Foi humilde, mas libertador.

A igreja local também ajudou. Contei minha história para o pastor, com toda vulnerabilidade, e ele me conectou com irmãos que tinham passado pelo mesmo. Um deles me indicou cursos gratuitos de finanças. Foi como se Deus estivesse enviando anjos disfarçados. A fé não é só acreditar, é agir com confiança no que não vemos.

Com o tempo, vi milagres pequenos. Um freela apareceu do nada, pagando exatamente o que eu precisava para uma conta. Coincidência? Eu chamo de providência divina. Isso fortalecia minha crença de que Deus estava no controle, mesmo quando eu não via o caminho inteiro.

Mas fé sem obras é morta, como diz Tiago 2:26. Então, uni a oração com ação. Comecei a rastrear cada centavo, usando apps como o do Nubank, que ajuda a controlar gastos. Era prático e me mantinha accountable.

Construindo Coragem

Coragem não é ausência de medo, é enfrentar apesar dele. Eu tinha medo de falhar de novo, de decepcionar minha família. Mas decidi que o medo não ia me parar. Comecei pequeno: ligando para credores para negociar dívidas. Tremia na primeira ligação, mas falei: "Olha, estou em dificuldade, podemos parcelar isso?" Muitos aceitaram, e aquilo me deu ânimo.

Outra dose de coragem veio quando decidi mudar de carreira. Meu emprego antigo era estressante, e eu sabia que precisava de algo novo. Estudei online, cursos gratuitos no YouTube e sites como Coursera, focando em marketing digital. Foi arriscado, mas orei e pulei. Hoje, trabalho freelance nessa área, e ganho mais do que antes.

Lembro de uma vez que recusei um empréstimo fácil de um amigo. Podia resolver no curto prazo, mas eu sabia que era armadilha. Disse não, com o coração acelerado, mas firme. Aquela decisão me fez sentir forte, como Davi enfrentando Golias.

A coragem cresceu quando compartilhei minha história no blog. No começo, poucos liam, mas aos poucos, gente se identificava. Recebia mensagens: "Rafael, sua história me inspirou". Isso me motivava a continuar. Coragem é contagiosa, né?

Enfrentei rejeições em entrevistas de emprego, mas persistia. Cada "não" era um degrau para o "sim". Minha família via minha determinação e se orgulhava. Ana dizia: "Você está mudando, amor". Isso valia mais que dinheiro.

Mudança de Mentalidade

A maior virada foi na mente. Eu pensava que dinheiro era para gastar, agora vejo como ferramenta de Deus. Li livros como "O Homem Mais Rico da Babilônia", mas adaptei aos princípios cristãos. Parei de invejar os ricos e comecei a agradecer pelo que tinha.

Adotei a mentalidade de abundância. Em vez de "não tenho dinheiro", dizia "como posso gerar mais valor?". Isso mudou tudo. Comecei um side hustle, vendendo produtos digitais baseados na minha experiência. Ganhei extra e ajudei outros.

Outra mudança: orçamento mensal. Usando ferramentas como o site Meu Bolso em Dia, planejava cada real. Nada de impulsos. Se quisesse algo, esperava 30 dias. Muitos desejos sumiam.

Aprendi sobre generosidade. Mesmo endividado, doava 10% para a igreja. Parece contraditório? Mas Malaquias 3:10 promete bênçãos. E veio, de formas inesperadas. Mentalidade de dar atrai mais.

Evitei comparações. Redes sociais eram veneno, então limitei o tempo. Foquei no meu progresso, não no dos outros. Isso trouxe paz e foco.

Com o tempo, paguei dívidas uma a uma. A sensação de quitar a última foi indescritível. Liberdade! Hoje, invisto em poupança e educação financeira para os filhos.

A mentalidade nova me fez ver falhas como lições. Não me culpo mais, aprendo e sigo.

Passos Práticos que Tomei

Vamos ao concreto. Primeiro, listei todas as dívidas. Papel e caneta, sem app ainda. Vi o total: assustador, mas real. Priorizei as de juros altos.

Segundo, criei um orçamento. 50% para necessidades, 30% para desejos, 20% para poupança/dívidas, inspirado em Dave Ramsey. Ajustei ao meu jeito.

Terceiro, cortei gastos. Nada de restaurantes, cozinhei em casa. Economizei centenas por mês.

Quarto, gerei renda extra. Freelance, vendas online. Todo extra ia para dívidas.

Quinto, busquei ajuda. Cursos grátis, livros, e oração diária.

Sexto, celebrei vitórias pequenas. Quitou uma dívida? Comemore com algo simples, como um passeio no parque.

Esses passos, com fé, me tiraram do poço. Não é mágica, é consistência.

Lições Aprendidas

A maior lição: dinheiro não define você. Sua identidade está em Cristo.

Outra: responsabilidade é liberdade. Evitar dívidas é paz.

Fé move montanhas, mas você precisa pegar a pá.

Seja vulnerável. Compartilhar ajuda a curar.

E por fim, gratidão. Agradeça pelo pouco, e o muito virá.

Conclusão: Seu Turno Agora

Amigos, se você está no poço, saiba que há saída. Com fé, coragem e mente renovada, você sai. Eu saí, e hoje vivo em paz financeira. Não sou rico, mas sou livre. Ore, aja, e confie em Deus.

Se quiser mais dicas, comente abaixo ou me siga no blog. Deus abençoe você!

(Palavras totais: aproximadamente 2.850 – contei manualmente, pode variar um pouquinho)

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